EAMR Roundup: Semana de Moda de Londres Outono Inverno 2017

Semana de Moda de Londres Outono Inverno 2017

Três cidades já foram, mais uma para terminar, mas confesso que a London Fashion Week é minha preferida, sou parcial sim! Londres tem uma energia e um espirito de inovação únicos! Na semana passada trouxemos os melhores looks do street style e a festa continuou nas passarelas.

Enquanto em Nova York os protestos vieram em forma de slogans, Londres abraçou um escapismo na forma de cores e texturas. Londres tem um histórico de uma juventude que se expressa criativamente em momentos de grande opressão e dificuldades políticas, só precisamos olhar para os anos 80 e a época de Margaret Thatcher.

Mas seria redundante reduzir uma cidade inteira a uma só mensagem, tanto como a uma só tendência: vimos Goth, oversized, estampa tartan, cores pastel, transparência; a mensagem, se tiver, é que vale tudo!

Confira nosso roundup dos desfiles preferidos da semana de moda de Londres Outono Inverno 2017

No início da semana Mark Fast trouxe vestidos dramáticos de penas e franjas quase flappers góticas.

Na Marques Almeida vimos estampas gráficas e oversized, looks monocromáticos quebrados com cores vibrantes e ácidas.

Na Sadie Williams a oferta era retrô, com estampas geométricas dos anos 70. Tinha disco, tinha folk. Moletons com mãos, e o patchwork recebeu um toque glamoroso com tecidos brilhantes.

Mary Katrantzou nunca desaponta, nesta coleção vimos cenas de Fantasia da Disney em vestidos de festa sofisticados, e ombros, muitos ombros.

Topshop Unique, a linha design da rede Topshop, mostrou sua coleção buy-it-now destacando listras, slogans anos 90, jaquetas biker, e suéters oversized.

Christopher Kane apresentou uma coleção que se fingiu delicada e feminina de cores pastel mas se tonou espacial de cores iridescentes, cortes angulares e estampas cósmicas.

Na Diesel a proclamação “Make Love Not Walls” não deixou espaço para duvidar da mensagem.

Na Ashish a mensagem também foi clara através de uma coleção influenciada pela sportswear americana. Suéteres e blusas com slogans como “Nasty Woman”, “Pussy grabs back” e “Love sees no colour”, e máscaras e referências ao Mágico de Oz como a estrada amarela e os espantalhos não foram perdidos.

No Gareth Pugh o mood foi mais sombrio, o desfile aconteceu num sótão espartano, onde os modelos tiveram que descer 5 andares de escadas para chegar na passarela. A coleção, quase inteira composta de preto, teve um elemento futurístico, quase Matrix. A trilha sonora foi selecionada usando as mesmas técnicas que a CIA usa para privar os prisioneiros de sono, Gareth Pugh queria um público acordado para a distopia atual em que vivemos.

Na Erdem o mood já era diferente, a feminilidade foi valorizada através de vestidos longos com destaque para tecidos ricos como veludo e renda. Paetês, brocado e bordado foram técnicas tradicionais utilizadas para trazer um glamour de épocas passadas de maneira linda e moderna.

Confira tudo em nossa galeria:

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