Lançamento do livro “Somos iguais, mas diferentes” com sessões de bate-papo com autora e ilustradora

Evento acontece dia 05 de junho, das 10h às 15h, no Espaço Saíra

Para quem procura uma programação infantil neste final de semana, no domingo, dia 05 de junho, a autora, Laís Palma Elsing , lançará seu primeiro livro, Somos iguais, mas diferentes.

Leve, doce e delicado

Leve, doce e delicado, o livro é dirigido ao público infantil, a obra, ilustrada por Luciana Romão, fala sobre diversidade e beleza em harmonia… afinal ninguém é igual a ninguém e está tudo bem!

O lançamento acontecerá no Espaço Saíra – livraria, café e restaurante – um sobrado acolhedor localizado à Rua Doutor Samuel Porto, 396, a cinco minutos da estação Saúde do metrô (linha azul), que nesse dia contará com opções veganas de lanches, refeições e doces a partir de R$6,00.

Cheia de muito amor

A Laís é mãe das trigêmeas de 3,5 anos Athena, Sophia e Helena, que têm paralisia cerebral. Depois de fecharem o grau de paralisia cerebral de cada garotinha quando elas tinham dois anos (o diagnóstico da deficiência ocorreu aos oito meses), Laís começou a pensar em escrever um livro para contar sobre as diferenças entre as meninas, mas a correria do dia a dia não permitia.

Até que um dia conseguiu sentar e em menos de uma hora já tinha o texto e um rascunho com ideias de ilustrações. Só faltava o encerramento, resolvido com uma sugestão de Fernando Vidigal Bucci, seu marido.

“Pensei em me dirigir às crianças em fase inicial de leitura porque elas são mais abertas a tudo, inclusive às diferenças, e ganhariam muito convivendo com pessoas diversas”, conta a autora que criou o perfil triveganas nas redes sociais onde mostra a rotina bem humorada, às vezes difícil, mas sempre cheia de muito amor, da família.

Sociedade capacitista

A neurociência comprova que todos têm condições de aprender e se desenvolver cognitivamente, ainda que o limite de cada um seja diferente.“Infelizmente, em uma sociedade capacitista como a nossa, que enxerga os deficientes como menos capazes que os demais, é difícil colocá-los na escola (privada ou pública), não por falta de vaga, mas de recursos tanto humanos quanto materiais; perde a escola com a falta de diversidade e os alunos com uma educação excludente”, constata Laís que luta incansavelmente pelo direito das filhas à educação de qualidade para terem oportunidade de atingir seus máximos potenciais. Para ela, a situação só vai mudar quando as crianças com deficiência começarem a ter visibilidade e a existirem como sujeitos de direito como garante a Constituição.

Para as crianças e os pais

Cheio de brinquedos, lápis de cor e gizes de cera para as crianças brincarem, além de fraldário e sala de amamentação com poltrona e bercinho para conforto dos pais, o local foi pensado para aproximar os infantes do universo literário. Somos iguais, mas diferentes já está disponível online e no Espaço Saíra por R$40,00.

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