10 documentários feministas para maratonar neste final de semana

10 documentários feministas para maratonar neste final de semana

Para evitar o tédio de mais um final de semana em casa, aqui no EAMR compilamos uma lista de 10 documentários feministas para maratonar, que contam as histórias do movimento feminista, e que exploram a vida de mulheres notáveis de diversos backgrounds, e nacionalidades, para se inspirar. #juntassomosmaisfortes

1. She’s beautiful when she’s angry (2014)

Dirigido por Mary Dore, este documentário é uma reconstrução da onda feminista que invadiu as praças e universidades dos anos 1970. Fotos, vídeos e entrevistas de época são intercalados com depoimentos das líderes dos coletivos da época nos dias atuais. Elas analisam a situação, fazem autocríticas, cientes da diferença de contexto social entre o presente e o passado, e contam bastidores de ações famosas. É inspirador – e há muito material de arquivo.

2. What happened Miss Simone (2015)

A diretora Liz Garbus conseguiu arrancar todas as lágrimas existentes em um ser humano ao fazer este documentário tão sensível e denso. A história por trás de uma das maiores musicistas da indústria é indigesta, mas a direção, as entrevistas de apoio e os materiais de arquivo transformam a diva em um ser humano, que fez escolhas erradas, letras certíssimas e um relacionamento afetivo extremamente problemático. Além de falar sobre Nina Simone como ser humano, o documentário crítica o universo musical, misógino desde sempre – principalmente quando o sucesso encontra uma mulher negra e pobre.

3. Malala (2015)

A produção fala sobre Malala Yousafzai, que foi perseguida pelo Taliban e severamente ferida por um tiro na cabeça em 2012 quando voltava para casa em seu ônibus escolar, no Paquistão. Ela defendia a educação para meninas e o ataque provocou protestos de simpatizantes em todo o mundo. Em 2014, por conta do seu engajamento para garantir o direito à educação feminina, Malala se tornou a pessoa mais jovem a ganhar o Prêmio Nobel da Paz, aos 17 anos.

10 documentários feministas para maratonar neste final de semana

4. Kbela (2015)

Esse curta brasileiro fala sobre a resistência das mulheres negras e a força e a simbologia por trás do uso do cabelo natural. A produção retrata o sofrimento para seguir o padrão do liso, e mostra porquê a autoaceitação feminina é essencial e importante.

5. Clandestinas

O documentário fala sobre a criminalização do aborto e conta histórias de mulheres que já abortaram por diversas razões, incluindo estupro, ausência de informação e de educação sexual. O aborto é um tema recorrente e uma das principais pautas do feminismo, pois trata do controle da mulher sobre o próprio corpo.

10 documentários feministas para maratonar neste final de semana

6. Frida (2002)

Este filme conta a história de Frida Khalo, uma das principais artistas do México, e um dos grandes nomes do feminismo. A artista passou por diversos problemas: desde sequelas da poliomelite e um acidente que a deixou com fraturas, a um relacionamento conturbado e abusivo com o pintor Diego Rivera. Apesar dos problemas, Frida conseguia transformar tudo em grandes obras artísticas.

7. Absorvendo o Tabu (2018)

Na Índia rural, onde o estigma da menstruação persiste, mulheres produzem absorventes de baixo custo com uma nova máquina e caminham para a independência financeira.

8. The Judge (2017)

Disponível na Amazon Prime, dirigido por Erika Cohn. Um trabalho lindo, que conta a história da primeira juíza muçulmana, chamada Kholoud Al-Faqih. A religião palestina é uma das mais machistas do mundo e, em certo momento do documentário, um homem diz que uma mulher não pode fazer Direito, assim como não pode seguir tantas outras profissões, porque Deus não a autorizou e porque nenhum estudioso da lei Islâmica diz que pode ser diferente. Chocante e desconfortável.

9. Hollywood Collection: Ingrid Bergman Rememorada (1999)

Disponível na Amazon Prime, dirigido por Gene Feldman.

A atriz sueca Ingrid Bergman é considerada um dos maiores nomes do cinema e, por muitas mulheres, um ícone feminista. De acordo com o artigo Old Hollywood Feminist Movie Stars Who Were Seriously Ahead of Their Time, Ingrid foi uma mulher corajosa e empoderada, que foi contra o padrão imposto pela indústria hollywoodiana, que queria, principalmente, que a sueca modificasse os dentes e as sobrancelhas. Segundo as “regras de Hollywood”, ela não seria uma atriz de sucesso com a aparência que tinha. Bergman bateu o pé e garantiu que se tornaria reconhecida pelo seu trabalho e não apenas pela sua imagem. E ela chegou lá!

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10. Feministas: O que elas estavam pensando? (2018)

 A partir de fotos dos anos 70 que captaram o despertar do feminismo, o filme mergulha na vida das mulheres retratadas e explora a permanente necessidade de mudança.

10 documentários feministas para maratonar neste final de semana

Você poderá gostar também de documentários de arte de moda para maratonar nessa quarentena 🙂

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