Roupa que conta uma história – #EAMRVeste

Falo tanto em organizar seu guarda roupa de maneira funcional, que às vezes pode aparecer que roupa não tem um valor afetivo para mim, e nada pode ser mais longe da verdade! Também não sou contra comprar roupa, de jeito nenhum! Eu quero que você abra seu armário e veja roupa que te faz sentir bem, que você tem vontade de usar, em vez de se sentir insatisfeita com sua escolha a cada manhã, fazer compras em pânico para um evento ou nem conseguir ver as coisas que já tem por tanta bagunça. É essencial ter peças práticas que combinam com você e sua vida cotidiana, mas igualmente deixar espaço para brincar, para roupa que deixa expressar sua personalidade.

Estou num momento de transição onde cada metro quadrado vale ouro e não posso deixar de realmente praticar o que eu prego. Consequentemente, estou sendo mais durona comigo mesma. Fique ligada no enjoei.com, tem varias coisas minhas indo pra lá logo mais! 😉

Durante um de meus encurtamentos do armário mais recentes eu redescobri um pijama que comprei numa viagem para Índia há 13 anos! Não estou falando de pijama para dormir, mas a versão original que vem do Hindi PAYJAMAS, do Persa PAY, “pé”, mais JAMA, “peça de vestuário”, já que tradicionalmente as calças são até os pés (usados como roupa diária na Índia). Meu pijama tem calça e blusa amarelas de tecido leve, mas a estrela da roupa é a blusa comprida transparente que é feita para usar em cima do conjunto amarelo.

Ao invés de me fantasiar de indiana nas ruas de Sampa, eu me inspirei na tendência de transparência das passarelas e combinei a blusa transparente com uma calça jeans para um look descontraído e leve.

Os sapatos são Jimmy Choo, comprei quase novos num brechó em Londres quando tinha 17 anos! Usei tanto, durante anos, que eles quase andam sozinhos, mas foram colocados no fundo do guarda roupa quando sapatos bicudos saíram da moda. Como tudo sempre dá voltas no universo de moda, eles também foram uma redescoberta nos últimos anos!

Sou a prova de que vale a pena escolher coisas com calma e amor, porque é divertido ter peças únicas que contam sua própria história. Nem precisa dizer que eu não sigo a escola de pensamento de doar coisas que você não usou durante um ano! Onde está a graça nisso?!